quarta-feira, 3 de junho de 2009
GRAFITE ON LINE...
Nosso blog conta um pouco da história do grafite nas cidades de BH, SÃO PAULO, CURITIBA E RIO DE JANEIRO.
Podemos perceber que cada cidade apresenta essa arte de uma forma diferente.
Entre elas, cada artista se destaca de uma forma, fazendo uma mudança de cores, lugares a serem trabalhados e dimensões diferentes.
Cada um apresenta seu perfil.
Mas de um modo geral, isso se resume em uma grande obra de arte, que muitas vezes oferece vida à lugares mortos.
terça-feira, 2 de junho de 2009
FIQUE POR DENTRO E CONFIRA ALGUNS SITES...
artenarua.com.br
graffiti.org.br
bicodocorvo.com.br
streetart.zip.net
zup.com.br
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domingo, 31 de maio de 2009
grafite em SÃO PAULO
Impressionante o trabalho do artista plástico Eduardo Kobra. Em grafite tridimensional, detalhista, de grandes proporções e trazendo a realidade pra perto, SP já ganhou alguns murais. O mais recente – que nos remete ao início do século passado -, registrei nesta tarde de domingo. 23 de Maio próximo ao Viaduto Tutóia.
grafite no RIO de JANEIRO
ARTISTA ESPANHOL PINTA EMPENA DO RIO SCENARIUM
A casa cede o espaço para projeto inédito que reúne 18 artistas nacionais e estrangeiros dedicados ao grafite-arte.
As obras são do artista espanhol San, que se dedica a trabalhar sobre superfícies degradadas. San foi convidado pelo projeto Fabulosas Desordens organizado pela Caixa Cultural. Com apoio da subprefeitura do Rio Antigo, a intervenção de Sun vai decorar as esquinas das ruas do Lavradio e Visconde do Rio Branco.
O Rio Scenarium sempre teve um importante compromisso com a conservação da Rua do Lavradio. Essa que foi a primeira rua residencial do Rio e importantíssima do ponto de vista político, social e artístico. Ela já abrigou seis teatros e residiram nela Marques do Lavradio, Duque de Caxias, Visconde de Ouro Preto, Marquês de Olinda, a artista Jesuína Montani e o grande ator João Caetano, além dos os engenheiros André Rebouças, Vieira Souto e na casa do escritor Valentim Magalhães, encontravam-se os amigos das letras Raul Pompéia, Olavo Bilac e Coelho Neto.
Atualmente a rua atrai cariocas e turistas do mundo inteiro para apreciar suas casas noturnas, restaurantes e antiquários. Quando se apóia um projeto como esse, a casa não só contribui para a revitalização do espaço mas também para a produção de um fenômeno cultural que cada vez mais se difunde pela cidade como linguagem artística contemporânea.
Grafite – arte
Um tipo de arte nasce nas ruas associada à cultura hip-hop. Do anonimato dos guetos pobres de Nova Iorque da década de 70, os artistas passam hoje a fazerem parte de campos muito mais reconhecidos que os muros deteriorados dos subúrbios das grandes cidades.
Já na década de 80 chegaram às galerias de arte e hoje são absorvidos pelos mercados de publicidade, televisão, cinema, moda e ilustração, geralmente em trabalhos que busquem elementos que proporcionem identificação visual com os jovens.
Quando o grafite começou a ganhar visibilidade em São Paulo com a stencil art (modalidade feita com matrizes geralmente de folhas de acetato), até por volta de seis anos atrás, o grafite - arte era visto no Brasil como vandalismo camuflado de arte, hoje com a inserção em diversos tipos de mercado ele foi reconhecido como arte legitima e vive um momento de efervescência na mídia brasileira. Quando se pensa em revitalização de espaços públicos o grafite é quase impreterível.
No Rio
O reconhecimento institucional do grafite no Rio de Janeiro tem menos de dez anos e teve uma forte ajuda das campanhas sócio educativas que utilizam a técnica. Esse apelo social associado ao grafite - arte se deve a arte ter sido considerada marginal, fraternal (tendo em vista que se tratam geralmente de coletivos) e politicamente descompromissada, o que acaba estimulando uma espécie de estética de atitude radical e ao mesmo tempo fashionista.
grafite em CURITIBA
O Grafite está “no olhar diferente para a cidade", ”na possibilidade de protestar o que indigna”, ”no comunicar-se com a cidade sempre e travar um diálogo no cotidiano”, até a “necessidade de sentir a cidade a apalpando por suas paredes”.
Da "tag" ou "pichação" ao grafite – este é o caminho percorrido por quem se reconhece como artista do grafite, na opinião do grupo que hoje comanda “A Casa”: um espaço alternativo que além do trabalho de aprimoramento estético, realiza trocas com outros grupos de arte alternativa. Um dos principais objetivos: aproximar a juventude com a oferta de cursos na área de artes visuais. Das andanças nas ruas, nos intervalos entre um muro e outra parede, o grupo formado por Deivid, Tiago, Leandro e Paulo se formou literalmente na rua. Deste encontro, parcerias em composições livres nas paredes da cidade, depois projetos institucionais até chegar na “A Casa”, a fase atual.
grafite em BH
Grafite em contexto
Arte urbana ganha sua primeira bienal internacional no Brasil
por Paula Alzugaray
I Bienal Internacional de Grafite de Belo Horizonte/ Serraria Souza Pinto, BH/ 30/8 a 7/9
Setenta e oito, setenta e nove: precursores do grafiti em São Paulo/ Centro Cultural São Paulo, SP/ até 14/9
O artista plástico Rui Santana reuniu, esta semana, 12artistas de diversas partes do Brasil e do mundo para grafitar. "Oferecemos suportes tradicionais, como telas e madeirites, mas também carcaças de carros, mobiliário doméstico e sucatas, porque a obra de um grafiteiro pode começar na tela e terminar numa sucata de carro", diz Santana, que sedia em Belo Horizonte a I Bienal Internacional de Grafite (BIG-BH). Todas as obras serão criadas especialmente para o evento. Ponto a favor. Afinal, o grafite é uma arte contextual, que se faz no calor da hora e do contexto da cidade. O fato de a bienal ser instalada em uma antiga serraria - e não em espaço expositivo convencional - seria outro ponto positivo, caso o imóvel não fosse tombado. Sem intervenções diretas sobre a edificação, a montagem ganha um caráter decorativo. Por conta disso, faz-se fundamental o módulo "ateliês abertos", em que 300 grafiteiros produzem intervenções no espaço urbano.
O intuito do evento é contribuir para o reconhecimento do grafite como arte contemporânea. Sem novidade. Mesmo que a cena do grafite em Belo Horizonte ainda não tenha sido absorvida pelos mercados de arte e publicidade, São Paulo e Rio de Janeiro vivem uma realidade internacional. Enquanto os paulistanos OsGêmeos e Nunca estampam a fachada da Tate Modern, em Londres, o carioca Marinho faz sua segunda individual na Galeria Mercedes Viegas, a paulistana Nina vende todas as obras na galeria Leme e Tinho tem solo na Rojo Artspace, em São Paulo, e na O Contemporary, em Londres. Diante desse quadro, a função de uma bienal fora do eixo Rio-SP-Londres é preservar a vibração e a contundência dessa arte, que de nova não tem nada.
Novo é dizer que os precursores do grafite não são grafiteiros, mas poetas visuais como Augusto e Haroldo de Campos, e videoartistas como Tadeu Jungle e Lenora de Barros. A tese é da exposição Setenta e oito, setenta e nove: precursores do graffiti em São Paulo, que aponta as relações da cultura urbana com livros de artista, arte postal, arte xerox, pinturas-objetos, poemas-objetos manipuláveis e tantas obras experimentais realizadas desde o começo dos anos 1980 por criadores como Hudinilson Jr., Julio Plaza, etc. A partir dessa exposição - que também tem registros da célebre Rainha do Frango Assado, de Alex Vallauri -, visualizamos a relação embrionária que une a arte de rua às artes "cultas". Nessa associação inusitada, talvez esteja presente a tão reivindicada relação do grafite com a arte contemporânea.
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